O salmão impresso em 3D tem a mesma aparência, textura e sabor do salmão real, mas com uma vantagem: não contém mercúrio ou outros contaminantes que possam afetar a saúde. Além disso, por ser produzido em laboratório, não contribui para a sobrepesca nem para os danos ambientais causados pela indústria pesqueira.
O processo de impressão é bastante complexo e requer diversas etapas. Primeiro, as células do salmão são removidas e cultivadas em um meio de cultura especial que lhes fornece os nutrientes necessários para crescer e se multiplicar.
As células são então misturadas a um material gelatinoso chamado bioink, que serve de suporte e molde para moldar o tecido. Por fim, a biotinta é introduzida em uma impressora 3D que deposita sucessivas camadas de células até formar o pedaço de salmão desejado.
O resultado é um produto 100% natural, sem aditivos nem conservantes, que pode ser cozinhado e consumido como qualquer outro peixe. Os investigadores asseguram que o salmão impresso em 3D tem o mesmo valor nutricional e as mesmas propriedades organolépticas que o salmão convencional, mas com menor impacto ecológico e social.
O projeto faz parte de uma iniciativa mais ampla que busca desenvolver alimentos impressos em 3D para atender à crescente demanda global por proteína animal, sem comprometer a segurança alimentar ou a sustentabilidade.
Os responsáveis pelo estudo esperam poder comercializar num futuro próximo o salmão impresso em 3D e oferecê-lo como uma alternativa mais saudável e responsável ao consumidor.
Reprodução: Comunidad Biologica
Referência: Blutinger, JD, Cooper, CC, Karthik, S. et al. O futuro da culinária controlada por software. npj Sci Food 7 , 6 (2023). https://doi.org/10.1038/s41538-023-00182-6
Referência: Blutinger, JD, Cooper, CC, Karthik, S. et al. O futuro da culinária controlada por software. npj Sci Food 7 , 6 (2023). https://doi.org/10.1038/s41538-023-00182-6
0 Comentários