O lançamento do SumbandilaSat da África do Sul em um foguete russo Soyuz em Baikonur, Cazaquistão, em setembro de 2009.
A recompensa pode ser substancial.
Um relatório de 2021 do Fórum Econômico Mundial estima que os dados coletados do espaço podem desbloquear USS$ 2 bilhões por ano em benefícios para a África.
O relatório afirma que os satélites podem enfrentar os desafios agrícolas medindo a saúde das colheitas, melhorar o gerenciamento da água com monitoramento da seca e rastrear a cobertura de árvores para um manejo florestal mais sustentável com resultados que preserve, em partes, o meio-ambiente.
Em um continente onde menos de um terço da população tem acesso à banda larga, mais satélites de comunicação poderiam ajudar as pessoas a se conectarem à Internet melhorando substancialmente o acesso por uma ampla maioria.
A startup sul-africana Astrofica foi fundada há quatro anos, prestando serviços de consultoria espacial. Ela apoiou o programa CubeSat em Cape Peninsula University of Technology, que lançou uma constelação de satélites marítimos para acompanhar navios ao longo da costa sul Africana.
O cofundador e CTO da Astrofica, Khalid Manjoo, diz que o objetivo da startup é usar a indústria espacial para enfrentar os desafios da África oferecendo maior segurança alimentar à segurança nacional. É esperado o lançamento de sua primeira constelação de satélites até o final de 2022.
A Space in Africa estima que mais de 283 empresas operam agora na indústria espacial e de satélite do continente, que diz ter gerado mais de US $ 7,3 bilhões em receitas em 2019 e prevê que gerem mais de US $ 10 bilhões em 2024.
Outra empresa sul-africana, a Dragonfly Aerospace, fornece sistemas de imagem para satélites e agora está trabalhando no lançamento de sua própria constelação.
Créditos
CNN Business - Disponível em https://edition.cnn.com/2021/09/21/business/african-satellites-spc-intl/index.html
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