As tempestades de poeira em Marte teriam acelerado a perda de água no planeta, concluem estudos divulgados pela Agência Espacial Europeia (ESA).
Segundo os estudos, Marte terá perdido uma camada de água de dois metros de profundidades a cada mil milhões de anos, mas ainda esta segunda-feira, apesar de inóspito, vaza pequenas quantidades remanescentes na sua atmosfera. Atualmente, a água em Marte, que terá sido abundante, só existe sob a forma de gelo ou gás devido à baixa pressão atmosférica.
É improvável que mesmo essas tempestades de poeira possam prender um astronauta em Marte. Mesmo o vento nas maiores tempestades de poeira provavelmente não seria capaz de derrubar ou destruir os principais equipamentos mecânicos. Os ventos nas tempestades marcianas mais fortes chegam a cerca de 60 milhas por hora, menos da metade da velocidade de alguns ventos com a força de um furacão na Terra.
Focar na velocidade do vento pode ser um pouco enganador. A atmosfera em Marte é cerca de 1 por cento mais densa que a atmosfera da Terra. Isso significa que para empinar uma pipa em Marte, o vento precisaria soprar muito mais rápido do que na Terra para fazer a pipa voar.
A possibilidade de poeira assentar nas máquinas é um desafio para os engenheiros que projetam equipamentos para Marte.
Essa poeira é um problema especialmente grande para os painéis solares. Mesmo redemoinhos de apenas alguns metros de diâmetro - que são muito menores do que as tempestades tradicionais - podem mover poeira suficiente para cobrir o equipamento e diminuir a quantidade de luz solar que atinge os painéis. Menos luz solar significa menos energia criada.
Créditos Nasa TV Disponível em https://www.nasa.gov/feature/goddard/the-fact-and-fiction-of-martian-dust-storms
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