
A ideia é construir as proteínas SARS-CoV-2 sem o próprio vírus, para que o sistema imunológico possa ser treinado para reconhecer o invasor sem ter que lutar contra ele.
O ensaio de Fase III descobriu que a vacina foi 75 por cento eficaz em parar doenças sintomáticas contra a variante Delta em um estudo de 24.000 pessoas, de acordo com um comunicado de imprensa da Medicago. Os resultados completos ainda não foram publicados em um jornal com revisão por pares.
O processo de fabricação começa com a agrobacterium, “bactéria que tem capacidade de transferir DNA para as células vegetais”, diz D'Aoust. Os desenvolvedores da vacina inserem uma sequência genética que codifica a proteína spike COVID nessas bactérias e fazem uma sopa com os micróbios modificados. Em seguida, eles aspiram o ar das folhas das plantas e mergulham as plantas na sopa. A planta, uma espécie parecida com o tabaco, tem um sistema imunológico fraco que a deixa vulnerável a infecções.
As folhas absorvem a bactéria, que dá às células vegetais instruções para fazer a proteína do pico, que o coronavírus usa para se prender às células humanas. “Um dia depois de colocarmos as plantas em contato com a agrobactéria, o DNA é transferido e as células começam a produzir o antígeno”, diz D'Aoust.
This new COVID vaccine uses plants as factories for viral proteins https://t.co/kUATTDDchR pic.twitter.com/EK1gXJ0uP5
— Popular Science (@PopSci) December 14, 2021
This new COVID vaccine uses plants as factories for viral proteins, POPULAR SCIENCE. Disponível em: https://www.popsci.com/science/plant-based-covid-vaccine-science/
0 Comentários