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Não é possível conceber o mundo atual sem o uso da eletricidade. Desde os celulares, passando pelas pranchas para cabelos, televisores, refrigeradores, automóveis, entre outros aparelhos elétricos, nossa vida diária está intimamente relacionada com os fenômenos elétricos:
As primeiras descobertas relacionadas com fenômenos elétricos das quais se tem
notícia foram feitas pelos gregos, na Antiguidade.
Desde Platão, 428-348 a.C., sabe-se que um pedaço de âmbar, após ser atritado,
adquiria a propriedade de atrair corpos leves que estivessem ao seu redor, como palhas e plumas.
Somente em 1600 d.C. William Gilbert publica seu livro chamado Sobre os ímãs e
corpos magnéticos e sobre o grande ímã, a Terra, que descreve diversas experiências de
eletrostática associados ao âmbar com o intuito de distingui-las dos fenômenos magnéticos. Como a palavra grega correspondente a âmbar é elektron, Gilbert passou a
usar o termo “elétrico” ao se referir aos corpos que se comportavam como o âmbar.
Várias outras palavras utilizadas atualmente têm aí sua origem: “eletrização”, “eletricidade”, “elétron”, “eletrodo”, etc. Somente na década de 1770 abandonou-se a separação dos corpos entre materiais “elétricos” e “não elétricos” de Gilbert, adotando-se a
classificação que conhecemos atualmente por condutores e isolantes, que abordaremos mais adiante.
Em 1733, Charles François de Cistenay Du Fay foi o primeiro a afirmar que, a partir
de resultados experimentais, há dois tipos de eletricidade: positiva e negativa. Sendo assim, Du Fay separou experimentalmente os corpos eletrizados nestes dois grupos distintos.
Carga elétrica positiva e carga elétrica negativa
• 1º grupo: é constituído pelos objetos que se comportam como uma barra de vidro
atritada com seda. Verifica-se que todos os objetos eletrizados desse grupo repelem-se uns aos outros. Dizemos que esses objetos estão eletrizados positivamente ou que, ao serem atritados, adquiriram uma carga elétrica positiva.
• 2º grupo: é constituído pelos objetos que se comportam como uma barra de borracha atritada com um pedaço de lã. Verifica-se também que todos os objetos desse
grupo repelem-se uns aos outros, mas atraem os objetos do grupo anterior. Dizemos
que os objetos deste 2º grupo estão eletrizados negativamente ou que possuem
carga elétrica negativa.
Existem dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. as cargas
elétricas de mesmo nome (mesmo sinal) se repelem, e as cargas de nomes
contrários (sinais contrários) se atraem.
Exemplo: Os balões,
após serem atritados
com náilon, são
aproximados um do
outro (a). Ao serem
abandonados, eles
se repelem (b).
A carga elétrica e é a menor quantidade de carga encontrada na natureza e seu
módulo é conhecido como carga elementar.
A unidade da carga elétrica no SI é o
Coulomb (C). Seu valor é: e= 1,6 x 10^-19 C
A quantidade de carga elétrica de um corpo é dada por:
Q = n . e
em que n é o número de elétrons que estão em excesso ou em falta.
Referências
Luz, Antônio Máximo Ribeiro da
Física : contexto & aplicações : ensino médio /
Antônio Máximo Ribeiro da Luz, Beatriz
Alvarenga Álvares, Carla da Costa Guimarães. --
2. ed. -- São Paulo : Scipione, 2016.
Obra em 3 v.
1. Física (Ensino médio) I. Álvares, Beatriz
Alvarenga. II.